Escrevo para mim, sobre o que penso, o que sinto, o que vivo, no que acredito, e ao fazer isto, partilho contigo! Quem somos? O que somos? Para onde vamos? - Frequentemente, faço-me estas perguntas. Quanto mais as faço, mais me perco e, quanto mais me perco, mais procuro achar-me. Não acredite em nada do que eu escrever. Acredita, sim, em Ti mesma e na tua Alma. Quando se rouba de um autor, chama-se plágio; quando se rouba de muitos, chama-se pesquisa. (Wilson Mizner) Bem Hajam!
segunda-feira, 2 de abril de 2012
SEXO
O sexo, no templo da vida, é um dos altares em que a divina luz do amor se manifesta.
A ele devemos, no mundo, a bênção do lar, a ternura das mães, os laços da consanguinidade, a coroa dos filhos, o prêmio da reencarnação, o retorno à lide santificante...
Através dele, a esperança ressurge em nossa alma e o trabalho se renova para nosso espírito, na esteira dos séculos, para que o tempo nos reajuste, em nome do Eterno Pai...
Fonte de água pura — não lhe viciemos o manancial.
Campo de renovação — respeitemo-lo.
Escada para o serviço edificante, usada na consagração do equilíbrio, conduzir-nos-á ao monte resplendente da sublimação espiritual — não a convertamos, pois, em corredor descendente para o abismo.
Dos abusos do sacrário em que o Senhor situou o ofício divino da gênese das formas, resultam para a Terra aflitivas paisagens de amargura e desencanto, desarmonia e pavor.
Rendamos culto a Deus, na veneração do jardim em que a nossa existência se refaz.
Se o amor nos pede sacrifício, saibamos renunciar construtivamente, transformando-nos em servidores fiéis do Supremo Bem. Se a obra do aperfeiçoamento moral nos impõe o jejum da alma, esperemos no futuro a felicidade legítima que brilhará, por fim, em nossas mãos.
A Lei segue-nos, passo a passo.
Não nos esqueçamos.
Em qualquer circunstância, recordemos que o sexo é um altar criado pelo Senhor no templo imenso da vida.
Santificá-lo é santificar-se.
Conspurcá-lo será perdermo-nos no espaço e no tempo, descendo a escuros precipícios da morte, dos quais somente nos reergueremos pelos braços espinhosos da dor.
pelo Espírito Emmanuel - Do livro: Mãe, Médium: Francisco Cândido Xavier
(Fonte: www.caminhosluz.com.br )
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